Os New York Giants seguem em busca de estabilidade na posição mais importante do time: o quarterback. Desde a aposentadoria de Eli Manning, em 2019, a franquia tem vivido um verdadeiro carrossel de QBs sem sucesso. Com fracas performances e constantes trocas de comando, a equipe decidiu reformular a posição na offseason de 2025, apostando em veteranos experientes para trazer mais competitividade ao elenco.
Há tempo que a equipe da capital econômica dos Estados Unidos não tem estabilidade na posição de QB. O seu último Pro Bowler foi Eli Manning em 2015 e, desde a sua aposentadoria, o time esteve em um carrossel de quarterbacks.
Ainda assim, desde 2017, a equipe teve somente uma ida aos playoffs, com nenhum QB lançando para mais de 21 touchdowns. O bust Daniel Jones, o projeto Drew Lock, Tommy DeVito são apenas os principais dos 8 jogadores diferentes que assumiram o ataque do time.
Em 2025, os Giants passaram por uma completa remodelação de seus QBs, mantendo apenas Tommy DeVito da temporada passada. Em uma semana, a franquia trouxe dois veteranos para o elenco: Jameis Winston, em um contrato de 2 anos e 8 milhões de dólares, e Russell Wilson, por 10,5 milhões de dólares e duração de 1 ano.
Ambos QBs não fazem parte da prateleira de elite da liga, porém são evoluções significativas. Entretanto, nenhum deles é uma solução para longo prazo. Wilson– que deve ser o titular da equipe– tem 37 anos, enquanto Jameis Winston tem 31.
Com a terceira escolha no draft de 2025, os Giants têm a oportunidade de escolher um quarterback jovem, como Shedeur Sanders, de Colorado. Ainda assim, a classe desse ano não é, particularmente, forte na posição e o consenso é de que a maioria dos prospectos não está pronto para ser titular de imediato. Porém, as contratações dão a entender que a equipe não tem pressa para desenvolver um novato.
Os Giants podem não encontrar o quarterback do futuro já neste draft, mas Wilson e Winston garantem uma transição mais estruturada para um eventual novato. Com a terceira escolha geral, a franquia tem a chance de selecionar um jovem talento, mas sem a pressão imediata de colocá-lo em campo. Russell Wilson deve começar a temporada como titular, mas a posição seguirá aberta conforme o ano avança.