O college football é um dos ambientes mais competitivos dos esportes norte-americanos. Com salários milionários, contratos televisivos gigantescos e uma base de torcedores cada vez mais exigente, o tempo para “construir um projeto” parece mais curto a cada temporada. Em 2025, diversos head coaches entram no ano com o sinal de alerta aceso. Eles não têm mais o benefício da dúvida, precisam entregar resultados, e rápido.
A seguir, listei os principais nomes no "hot seat" este ano: os técnicos que, se não corresponderem às expectativas, podem ter seu futuro selado antes mesmo da virada de dezembro.
Billy Napier – Florida Gators
Foto: Reprodução/ X Florida Gators
Desde que assumiu o Florida Gators, Napier vive sob pressão constante. Com campanhas medianas e desempenho fraco contra rivais da SEC, os Gators não conseguiram encontrar identidade ofensiva ou consistência defensiva.
O que precisa entregar em 2025:Um recorde positivo e, no mínimo, brigar por uma vaga nos playoffs expandidos. Perder para Georgia, LSU e Florida State de novo pode ser o ponto final de sua passagem por Gainesville.
Brent Venables – Oklahoma Sooners
Foto: Reprodução/ BVM Sports
Apesar da tradição de Oklahoma, o início da era Venables tem sido inconsistente. Em 2024, a transição para a SEC foi dura, com derrotas pesadas e pouca competitividade contra potências como Alabama e Texas.
O que precisa entregar em 2025: Venables precisa provar que pode manter Oklahoma relevante no novo cenário da SEC. Um bom desempenho contra rivais da conferência e classificação para os playoffs podem salvá-lo.
Brent Pry (Virginia Tech)
Foto: Reprodução/ On3
Com um desempenho de 16-21 em três temporadas, Pry enfrenta críticas por resultados abaixo do esperado. Embora tenha reformulado sua equipe técnica e o elenco, outra temporada sem progressos significativos pode ser sua última.
Pressão x Realidade: Uma Linha Tênue
Foto: Reprodução/ X ESPN
Estar no “hot seat” não significa automaticamente que o técnico será demitido — mas sim que qualquer tropeço pode ser fatal. Lesões, um elenco inexperiente ou até mesmo decisões administrativas podem afetar os resultados, mas isso raramente pesa tanto quanto o placar final e a posição no ranking.
Com a expansão dos playoffs para 12 times em 2025, há menos desculpas e mais oportunidades. Se um técnico não conseguir classificar seu time entre os 12 melhores, a diretoria pode muito bem entender que é hora de procurar alguém que consiga.
