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O paradoxo Myles Garrett... pt. 2

Na última segunda-feira, escrevi sobre a renovação contratual de Mylles Garrett com o Cleveland Browns. 123 milhões de doláres garantidos por 4 de contrato em Ohio, mantendo o status de “craque” do time, mas com um desempenho fraquíssimo de todos companheiros de time.
Com apenas o título de DPOY do anos de 2023 nessas 8 temporadas, e 2 aparições nos playoffs, Mylles Garrett ainda precisa de um título para se firmar como um jogador elite, como os irmãos Watt (TJ e JJ), ou o Bosa que deu certo (Joe tem muito que provar também). Não digo Super Bowl, mas um título de divisão até mesmo já serve (JJ e Nick Bosa são um exemplo pra isso).

E, logo após isso, temos a surpresa da extensão contratual de Josh Allen em Buffalo e reestruturação do contrato do menino Mahomes com os Chiefs.

E o que mais me chamou a atenção no caso de Josh Allen, foi a afirmativa dele em dizer que não foi uma questão de “ganhar mais dinheiro”, mas creio eu, que sim é mais uma situação de bem estar dele com o time, aceitando até mesmo “perder” 5 milhões de doletas nessa renovação.

MVP da temporada 24/25, mais de 26 mil jardas passadas, quase 200 TD´s na carreira, e, se ainda assim, tudo estiver complicado, ele resolve com as pernas (Mahomes sentiram na pele essa experiência).

Josh Allen é hoje o que Jim Kelley foi nos anos 90. O QB que leva a franquia para a vitória, e contagia todos ao seu redor. E o principal, leva o time a vitórias importantes, como foi nessa temporada, com a vitória sobre os Chiefs na temporada regular, tirando a invencilidade de Mahomes e companhia.

Allen é um jogador que consegue ser a frente de seus defensores com passes em profundidade, conseguindo se desvencilhar de possíveis sack´s e sofrer fumble´s, além de sofrer poucas interceptações, como foi essa temporada (apenas 6, um dos menores numeros na temporada). O que falta a Allen é um título de conferência e um Super Bowl para colocá-lo na prateleira de QB´s históricos (não que ele já faça parte da história).

Mas, o fato é que esses 5 milhões, pra ele, “não fazem falta”. Lógico que todo mundo gosta de dinheiro, ainda por cima, ganhar mais dinheiro e ainda por cima, fazer o que gosta.
O outro exemplo é Mahomes. Abrir mão de 28 milhões de dólares para ter um time competitivo, como disse o personagem de Brad Pitt em “Bastardos Inglórios”: “Eu faria esse acordo… É um acordo muito bom”.

Vencedor de 3 Vince Lombardi, 3x MVP do Super Bowl, 2x MVP da temporada, 6x Pro-Bowler, fora todos os demais títulos e recordes que nosso Mahominho (ame-o ou odeio-o), poderiam fazer com que ele não quisesse abrir mão dessa grana toda. E ele teria todo o direito de fazer isso. E quem em Kansas duvidasse ou discutisse isso, eu sinceramente, o mandaria para o sanatório mais próximo.

O que vemos ele fazer, temporada após temporada, é apenas surreal.

Como disse, Mahomes é o tipo de jogador que você ama, ou você odeia.

Mas é obrigado a concordar: Ele deu uma nova dinâmica pro jogo.

Passes de costas, passes no movimento contrário do corpo, passes quase caindo…

Coisas que nem GOAT Brady fez, e ele foi lá, e fez.

Mas foi algo, que discutindo com um amigo na temporada passada (abraço Edgard), chegamos na dúvida: Será que ele estaria disposto a “abrir mão” de dinheiro para manter um time competitivo? Será que ele sacrificaria a carteira para contratar recebedores melhores?

E creio que esse movimento, tanto do Mahomes, quanto do Chris Jones que também abriu mão de quase 23 milhões, nesse intuito de ter um time competitivo foi orquestrado pelo nosso querido “Leôncio”.
Andy Reid sabe que tem o “melhor QB da história” em suas mãos. E sabe que ele tem muita lenha pra queimar. Mas é necessário lhe dar opções, peças.

Como terminei o texto do Myles, termino esse:

“Agora, basta aguardarmos a cena dos próximos capítulos para ver se Myles Garrett consegue seu objetivo de chegar ao Super Bowl em Cleveland, ou” a redução salarial de Allen e Mahomes farão com que ambos tenham redução no desempenho nas suas franquias?

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