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O paradoxo Myles Garrett

Até que ponto o dinheiro deve falar mais alto na carreira de um atleta?
Será que ganhar mais dinheiro vale mais que um time competitivo?
Mylles Garrett causou um grande alvoroço no início de fevereiro, ao pedir para ser trocado. A Pick 1 de 2017 pelo próprio Browns, eleito DPOY em 2023, fez o comunicado, literalmente, “queimando o filme” (?) com a alta cúpula de Cleveland, criando aquele “clima terrível”, para simplesmente, um mês após o anúncio, fechar o maior contrato de “Não QB” na história da NFL.

$123 milhões garantidos por 4 anos, manutenção do protagonismo nessa defesa dos Bronws e terror para as linhas ofensivas da AFC North principalmente.

Mas, até que ponto isso é interessante para o atleta?

Em seu comunicado, passado o Pro Bowl, Garrett garantiu que gostaria de participar de um time competitivo e chegar em um Super Bowl. Em 8 anos de Cleveland, o máximo que ele alcançou foi 2020 Divisional Round (derrota para o Chiefs). Ocorreu mais uma classificação aos playoffs em 2023, mas com derrota no próprio Wild Card para o Houston Texans.

Realmente Cleveland tem passado maus momentos, com vários QB´s draftados e não dando certo, um time que não vai bem dentro da própria divisão, sendo até mesmo “saco de pancadas”, como foi essa temporada (3 vitórias apenas em 17 jogos).

Como ser competitivo com esse time? Como sonhar com um Super Bowl em Ohio? O torcedor marrom acredita que todo será o ano do seu time. Mas até quando?

A culpa sempre recai sobre os jogadores, comissão técnica, até mesmo sobre o General Manager, mas as vezes não chega no real culpado. Um exemplo bem prático disso, é o Dallas Cowboys. Será que realmente a culpa é do time?

Dak Prescott, praticamente ano sim, ano não, consegue um aumento colossal em seu salário para realizar as pífias campanhas do lado azul e branco do Texas. E creio que é sobre isso em que se resume o nome do meu texto.

Myles Garrett é o sonho que qualquer franquia da NFL. Quando surgiu a sua solicitação de troca, times como Eagles, Lions (apesar de nunca ter vencido um Super Bowl, fizeram uma excelente campanha essa temporada), Commanders manifestaram seu interesse.

Lógico que o Browns não teria o interesse em perder seu principal pass rusher, mas qualquer time, ficaria muito mais forte no front seven com Garrett.

Agora, basta aguardarmos a cena dos próximos capítulos para ver se ele consegue seu objetivo de chegar ao Super Bowl em Cleveland, ou se torna um novo Brett Favre ou Le'Veon Bell.

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